O jornal A Gazeta revelou ontem um esquema mafioso na frotas de táxis da Grande Vitória. Hoje, com uma entrevista do procurador federal Carlos Fernando Mazzoco, veio o complemento da situação.
Fica claro que o problema tem origem em regulamentação deficiente, falta de controle e fiscalização, inexistência de punição, e, na origem, a reserva de mercado.
Tudo isso em conjunto com uma renúncia fiscal – do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) – que os veículos para uso na frota de táxi não pagam – de cerca de R$ 10 milhões de reais só no município de Vitória.
Estamos então, nós os cidadãos, servindo para custear de forma indireta, um serviço que é mal prestado, no que se refere tanto à quantidade quanto à qualidade, e que serve apenas para enriquecer alguns espertalhões e explorar ao máximo muitos taxistas, defensores, no linguajar da profissão.
O pior é verificar que, na prática, queiram ou não, gostem ou não, não adianta vir o discurso defensivo e de tirar o corpo fora, as prefeituras compactuam com essa situação. Pela sua incompetência, omissão e, talvez, até mesmo participação as prefeituras estão coadunando com esse estado de coisas.
Como bem destacou o procurador Mazzoco é fundamental que mais placas sejam ofertadas e que o controle do serviço, que é uma permissão municipal, seja feito de forma constante pelo poder público. Esse estado de coisas não pode continuar. Afinal o serviço é público, feito com a permissão pública e com a renúncia de recursos públicos. E, no final, o distinto público é mal atendido.
Mariazinha você deu a resposta, e gestão o ex secretario leu Carlos crus deixou esta problema para nos herdeiros com o fim de mandato ninguém quer nada com a vos do brasil…
By: Veronica Fidencio on 12/11/2012
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