Publicado por: blogdamariazinha | 07/06/2011

Sou contra a criação dos estados de Tapajós e Carajás

Sou totalmente contra a criação dos novos estados de Tapajós e Carajás. Desperdício e privilégios para políticos inescrupulosos, apenas isso.

O Congresso nacional está dando os últimos passos para mais um assalto ao bolso dos contribuintes com a proposta de plebiscito de criação de dois novos estados na Federação. O decreto legislativo para o plebiscito em Carajás já está pronto, o de Tapajós terá que voltar ao Senado, mas, pelo interesse demonstrado pela maioria dos políticos, será rápido.

Pela proposta – se aprovada pelos cidadãos em plebiscito – seriam criados os estados de Tapajós, que teria a cidade de Santarém como capital, e de Carajás, com capital em Marabá.

Para completar o desatino só faltava que a capital fosse na cidade de Curionópolis. Lembram desse triste personagem da ditadura que chegou a ser deputado pelo Pará e que tem o nome de uma cidade em sua homenagem?

O estado do Pará, pela proposta, perderia cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados de sua área, sobraria algo em torno de 200 mil quilômetros quadrados e 4 milhões de habitantes para o Pará, Tapajós ficaria com cerca de 722 mil quilômetros quadrados e cerca de 230 mil habitantes (isso mesmo, mais ou menos metade da população de Vila Velha, aqui no Espírito Santo), e Carajás ficaria com cerca de 285 mil quilômetros quadrados e 1,6 milhão de habitantes.

O problema, no entanto, não é só, nem principalmente, o retalhamento territorial do Pará. A questão são os custos fixos que serão acrescentados sem – praticamente – nenhuma arrecadação adicional.

Vejamos.

Teríamos mais 2 governadores e 2 vice-governadores, mais 6 senadores e 12 suplentes, ao menos mais 16 deputados federais (o mínimo por estado é de oito), mais 48 deputados estaduais (o mínimo é de 24 por estado), mais 14 conselheiros de tribunais de contas (sete por estado), mais uns 40, ou mais desembargadores (não consegui achar o número mínimo de desembargadores), mais uns tantos procuradores de justiça, correspondente ao número de desembargadores, mais uma cúpula para as polícias militar e civil e também para o corpo de bombeiros, mais uns tantos secretários estaduais e por aí vai. A lista, se pensarmos com calma, é bastante mais extensa.

O economista Rogério Boueri, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), em matéria do site G1, concluiu que os estados do Tapajós e de Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal, conforme o especialista do Ipea.

O PIB do Pará em 2008, ressaltou o economista, foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. O estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. “Nessas bases, não tem estado que se sustente”, afirma Boueri.

Os cálculos do pesquisador se baseiam nas médias de gasto com a manutenção da máquina pública por habitante em cada estado. A partir disso, considerando as populações dos novos estados em discussão, ele chegou a uma projeção de quanto cada um deles gastaria. (veja a matéria no endereço: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/05/tapajos-e-carajas-seriam-estados-inviaveis-calcula-economista-do-ipea.html)

Aí está o custo dessa “brincadeira” que querem nos empurrar pela goela, depois vão dizer que não existe recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS), para a educação e segurança, entre outras coisas.

Querer iludir os cidadãos que a criação desses estados poderá propiciar melhores condições de vida é uma mentira que não se sustenta ao primeiro olhar sério. Só servem mesmo, esses estados, para saciar a sede de políticos sequiosos por sinecuras, jabaculês e outras cositas mas. Por isso sou contra, totalmente contra.


Respostas

  1. De fato a criação desses estados é só pra dar empregos para os políticos inertes e falidos do sul e do oeste do Pará, porque já não fazem nada de honesto dentro dos seus municípios, a corrupção ativa e passiva correm soltas; educação, saúde e segurança fragilizados. Imaginem essas corjas tomnado contas desses novos estados da nação. Cruz credo!!!!!!

    • Provavelmente os senhores nunca pisaram no SUL do Pará, por isso devem ter postado isso!
      A realidade aqui é uma calamidade, o que diz respeito a infraestrutura, saneamento, saúde, educação, estradas e etc.
      Tudo isso, pelo fato da extensão do estado, com a divisão, a população do sul do Pará, “Carajás, a realidade será outra, o esquecimento e descaso, faram parte do passado…

      Sim, a Criação do Carjás e Tapajós…

  2. Não é a criação de novos Estados que vai resolver o problema, a calamidade existente naquela região é fruto da irresponsabilidade de prefeitos e demais politicos(eputados federais, senadores, deputados estaduais) que não buscam recursos para uma boa aplicabilidade, e quando o fazem, o fazem no sentido tirar dividendos objetivando o enriquecimento ilicito. A população tem conhecimento do municipio de Parauapepas recebe de royalties da Vale?, Segundo a revista Epoca foram mais de 700.000.000,00, e os repasses constitucionais?, com tudo isso não daria pra infra, saneamento, etc, Como exemplo: está uma calamidade naquela cidade. Concluindo: O que falta é politco responsavel, e que tenha vergonha na cara. Sou contra a divisão do Estado e haveremos fazer campanha no sentido que seja dada maior consistencia nos orçamentos municipais, e concomitantemente a população eleja prefeitos responsaveis e serios para com a aplicabilidade dos recursos transferidos aos cofres públicos. RAIMUNDO ABDON DA SILVA abdon-33@hotmail.com

  3. A Espanha tem 504.000 km2, o Brasil tem 8.500.000 km2, a Espanha tem 8.111 municipios, o Brasil tem 5.565, O maranhão tem 331.000 km2, o Pará tem 1.247.000, o maranhao tem 217 municipios, o Pará tem 144 municipios, O Piaui tem 251.000 Km2, 224 municipios(portanto o Pará é 5 vezes o estado do Piaui), então vamos aumentar o numero de municipios, e ai a região será fortalecida, haja vista que aquelas comunidades que se transformaram em municipios terão os seus proprios orçamentos, viabilizando as mesmas gerações de renda, saneamneto básico, saude, educação, etc, Não a divisão do Estado. Sou contra a divisão abdon-33@hotmail.com

  4. Moro no sul do para mais sou totalmente contra a estas crisções, pois so trara baneficios para os homens de preto, que estão sendo uma vergonha.
    So o dinheiro que sera gasto durante a votação daria para contruir uma nova escola, posto de saude, etc.

    • PREZADO KELVYN NAO SEJAS MESQUINHO,A CONSTRUÇOES DE ESCOLAS ,POSTOS DE SAUDE EUM DEVER DO ESTADO E DOS MUNICIPIOS, COMO A PRESENÇA DO ESTADO E AUSENTE NO SUL DO ESTADO POR ESTA E OUTRAS SE FAZ NECESARIO A DIVISAO. DIA 11 DE DEZEMBRO 77 PRA MELHORAR

  5. Creio que a abordagem que as pessoas que são contra a criação dos Estados do Carajás e Tapajós, mormente seus líderes inclausurados em Belém e entorno, é feita sob a égide da ignorância da realidade, sem necessariamente ser eivada de má fé no seu conjunto.
    Se os empedernidos críticos da emancipação pudessem por algum momento se despir do acentuado preconceito para com o povo daqui saberiam das reais condições a que o heróico povo do sul-sudeste paraense está relegado. Aqui não temos bons hospitais, boas universidades, teatros, dentre os quais o magestoso Teatro da Paz, shopings centers luxuosos, um dos melhoes estádios do país, hospitais de excelência, sistema de esgotos com padrões civilizados, enfim, aqui vivemos uma vida simples, sempre a espera de dias melhores prometidos pelos vários governos que se sucedem. A rigor, a questão não se resume apenas a má administração de governos, sejam eles competentes ou não e independente dos partidos a que pertençam. A questão é muitíssimo maior: tem sua principal orígem na continental dimensão geográfica do nosso querido Estado do Pará. Um Estado com a dimensão do Pará, com mais de 1,2 milhões de km quadrados, com um vazio demográfico lunar, e com o minguado número de municípios de que dispõe, 147apenas, salvo melhor juízo, inviabiliza qualquer projeto político-administrativo, independentemente da competência do governo.
    Creio que no lugar de duscussões inócuas, com viés raivoso, os ilustres líderes deste não menos ilustre Estado do Pará, deveriam ter a humildade e sabedoria para admitir que este processo, da criação dos novos estados, é irreversível, e o melhor caminho para todos nós, irmãos que amamos essa terra querida é sertar-se à mesa do diálogo sincero, honesto, despido da emotividade e, racionalmente, discutir o melhor para todos nós paraenses, natos ou auto-adotados como eu.

  6. DONA MARIAZINHA, COM TODO RESPEITO QUE TENHO, MAS A REALIDADE NÃO É ESSE QUE MENCIONA QUE O PARÁ PRECISA DE POLITICOS SÉRIOS, O QUE PRECISAMOS MESMOS É SE SOMAR, PARA QUE POSSAMOS GANHAR MUITO MAIS COM O TRÊS ESTADO, MARIAZINHA AME SEUS NETO, POIS É ELES QUE VÃO LUCRA DE TUDO QUE VC FAZER PARA QUE DIVIDIMOS ESSE ESTADO.

  7. Acho muito engraçado, ver que agora todos estão preocupados com o que vai ser gasto com a divisão dos estados do Tapajós e Carajás, esquecendo que é melhor se gastar com a divisão dos Estados em questão do que desviar as verbas publicas beneficiando somente alguns.

  8. O Pará dividido, o norte e nordeste, ficariam tão forte politicamente quanto o sul e sudeste do país.
    Por um norte e nordeste mais forte vote 77

  9. Essa divisão de território dos irmãos paraenses e o terror do senador Eduardo Suplicy que torce para que o norte e nordeste se lasquem

    Teríamos mais 2 governadores e 2 vice-governadores, mais 6 senadores e 12 suplentes, ao menos mais 16 deputados federais (o mínimo por estado é de oito), mais 48 deputados estaduais (o mínimo é de 24 por estado), mais 14 conselheiros de tribunais de contas (sete por estado), mais uns 40, ou mais desembargadores (não

  10. so nos que moramos no sul e que sabemos das nossas nececidades tais como ,SAUDE,EDUCAÇAO ,SEGURANÇA JUSTIÇA,INFRAESTRUTURA,SANEAMENTO BASICO,LASER,ETC POR ESTAS E OUTRAS 77 NELES.

  11. Veja o tamanha da importância de um Governardor proxímo de nós do sul e sudeste, pois o Governardor Simão Jatene, pela primeira vez na história do Pará, vem com a suas comitivas, para deliberar os trabalhos de governo, na ocosião foram atendidos varios prefeitos da região e empresárarios, por tanto, há necessidade de haver um Governardor na nossa região para resolver os nossos problemas, ou seja, temos que ter nosso Governardor Carajaense, isso também vai fortalecer a região norte e nordeste do País, pois vocês sabem que a divisão do bolo orçamentário depende da maioria dentro do congresso nacional, onde todo havia ficamos com a fátia menor, por não temos maioria, com essa divisão passamos para parte igualitária. Por isso que chamo com essa atenção, para não ficar dirigindo coisa que não deve, “ficar falando que só querem criarem empregos para politicos ladrões” isso não funciona, pois vivemos na democracia e não temos como fugir dela, por tanto, temos que adequar com a realidade do nosso País.
    Reflita com o coração, pois temos só essa chance de vencermos a eleição de dividirmos o nosso Estado, pois nois temos que crescermos e melhorarmos a nossa qualidade de vida.

  12. ALO BELENENSE DIA 11 DE DEZEMBRO VAI CAIR NUM DAMINGO. LEVANTE BEM CEDINHO PEGUE UMAS MANGAS,FAÇA UMA FAROFINHA DE PUBA COM PEIXE(guarijuba) E PEGUE O PRIMEIRE ONIBUS PARA; MARUDA,CRISPIN,OTEIRO, MOSQUEIRO,MARAPANIN,SALINAS EFIQUE POR LA O DIA TODINHO,SO VOLTE DEPOIS DAS 5.Hr E VERAS OQUANTO GANHARAS COM ISTO.

  13. Dois governadores, seis senadores, dezesseis deputados federais e quarenta e oito deputados estaduais; é isso que os políticos falidos, corruptos, inoperantes e inertes do Sul e Oeste do Pará sonham. Quando conseguem se “eleger” nesses, cargos; não dão nem as caras por aqui, pudera a maioria deles não são da nossa região vieram de outros estados para afundar o Pará em benefícios próprios, só aparecem quando há interesse políticos e financeiros; não fazem nenhuma emenda parlamentar que beneficiem nossas regiões; porém o que se ver são os enriquecimentos ilícitos, viram fazendeiros, donos de grandes hotéis e loteamentos irregulares; ou seja não dão a mínima para a população, não querem saber se o povo esta precisando de saúde, educação, segurança e lazer. Muitas prefeituras, desta região, recebem royalties das grandes empresas mineradoras que exploram nosso subsolo; mas o que se ver é nenhum ou pouquíssimo investimento nos municípios; porém quando se aproximam as eleições saem de seus “casulos” de corrupção, com falsas ideologias e promessas que vão fazer alguma coisa pela população. Poxa vamos parar e pensar um pouco, quem é o político honesto, austero, sincero e comprometido com as regiões Sul e Oeste do nosso Estado; não precisa nem queimar os neurônios porque simplesmente não existe; mas se por acaso alguém encontrar tal político, antes de postar o nome do “santo” veja a ficha dele para não passar vergonha.
    Por isso sou CONTRA A SEPARAÇÃO DO ESTADO, pois devemos sim é eleger candidatos comprometidos com a região e com seu povo, que vistam a camisa e briguem pelo nosso progresso e bem estar; que fiscalizem cada prefeitura para ver se estão cumprindo com seus deveres para com a população. Porque se houver honestidade nos seus compromissos seremos promissores, vencedores e felizes. Uma mensagem para aqueles que defendem a separação do Estado: “O pior cego é aquele que não quer ver”
    Em 2010 a cidade de Canaã dos Carajás, sul do Pará, recebeu adiantado de “hoyalties” da mineradora Vale a importância de R$ 54.000.000,00; e até hoje não se vê nenhum investimento; deixei de estudar a noite porque constantemente falta energia elétrica, falta água, ruas não são asfaltadas, não tem redes de esgotos, não melhoraram o hospital, não há investimento na educação que é precária, receberam ambulância do SAMUR e não fazem atendimento da população, não há transporte público de qualidade. Cadê a prefeitura, os vereadores e os secretários municipais. E agora defensores do “sim” de quem é a CULPA????, reflitam.

  14. Todos nós sabemos, que o estado do Pará é um dos piores estados pra se viver. A cidade de Belém só é prostituição,desemprego e violência.A metade da população de belém trabalha na informalidade, ou seja, não trabalha de carteira assinada.Não existe industria pra se trabalhar o povo daí vive do trabalho público.Meu caro belenense, precisamos urgente de mudanças de verdade. Os discursos teóricos, perdeu a validade. Se o estado do Pará fosse bom pra se viver e trabalhar, hoje a cidade de MANAUS habitam (moram e trabalham) 350 MIL PARAENSE,todo esse reflexo é de um estado sem administração pública.O Pará pela sua dimensão física,pela sua natureza exuberante, maravilhosa era pra ser um dos melhores estado pra viver,morar e trabalhar e criar nossos filhos.Sou totalmente a favor da criação do estado do TAPAJÓS e CARAJÁS. Dia 11 vamos votar no 77 e vamos ganhar essa batalha. Pode aguardar.


Deixar mensagem para MAGNO ABRREU Cancelar resposta

Categorias