
O jornalismo investigativo está dando um banho nos órgãos de controle. O que fazem esses órgãos como os ministérios públicos e os tribunais de contas?
É triste, muito triste, reconhecer que os órgãos de controle nesse país funcionam, como diz o ditado popular “mal e porcamente”.
As evidências que abundam contra os tribunais de contas e os ministérios públicos, parecem apontar, para um encastelamento de interesses pessoais ou privatistas nesses órgãos que os impedem de realizar suas missões constitucionais.
Aferrados, além disso, a práticas administrativas ultrapassadas e a uma postura passiva esses órgãos tem sido o deleite dos corruptos e de todos os malfeitores (e mal gestores) de forma geral.
A imprensa investigativa, no entanto, tem sido, ela sim, a grande parceira da sociedade na busca do desvendamendo das falcatruas do poder, da corrupção e dos interesses escusos.
Não fosse essa imprensa não saberíamos do agora ex-ministro e atual senador Alfredo Nascimento e seus negócios estranhos (nesse caso a Revista Veja), não fosse a imprensa não saberíamos dos “talentos” para grandes negócios do filho do ministro Alfredo Nascimento (nesse caso o jornal O Globo), não fosse a imprensa não saberíamos das “capacidades” das empresas do ex-ministro, esse do governo Lula, e atual senador Eunício de Oliveira em ganhar licitações de limpeza na Petrobras (nesse caso o jornal O Estado de S.Paulo).
Se a imprensa conhece “descascar esses abacaxis” como não fazem isso os órgãos de controle externo? Nem falo dos órgãos de controle interno, pois esses em nosso país, de alto a baixo, não tem capacidade política real e efetiva, por falta de autonomia de seus dirigentes, de exercer um trabalho fiscalizador eficiente, mas os de controle externo deveriam fazer e não o fazem, qual o problema?
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